Por que o “K” é mudo em algumas palavras em inglês?

Por que o “K” é mudo em algumas palavras em inglês

Você já se perguntou por que em palavras como “know”, “knife” e “knock” a letra “k” simplesmente não é pronunciada? Se você achava que era apenas “mais uma das loucuras do inglês”, fique sabendo que há motivos históricos e linguísticos bem interessantes por trás disso. Neste artigo, vamos explorar como essa letrinha ficou muda e quais são as curiosidades envolvendo o famigerado “k” silencioso!

Um pouquinho de história: de onde vem essa mudez?

O inglês não era sempre assim. Em períodos passados (lá na época do Inglês Antigo e Inglês Médio), a letra “k” no início de certas palavras era pronunciada. Com o passar do tempo, o idioma sofreu várias transformações (invasões, influências de outros povos, mudanças na forma de falar…), até que a pronúncia do “k” antes do “n” foi ficando mais suave e acabou desaparecendo de vez.

Podemos imaginar que, numa época, “knife” soaria como algo próximo de “kuh-nife”. Mas à medida que o inglês evoluiu, muitas consoantes foram silenciadas quando vinham junto de outras letras — e a combinação “kn” se tornou um desses casos clássicos.

Palavras comuns com “k” mudo

Vamos ver alguns exemplos bem conhecidos onde o “k” aparece, mas o som fica apenas na escrita:

  • Knife (faca)
  • Knee (joelho)
  • Knot (nó)
  • Knock (bater/derrubar)
  • Knowledge (conhecimento)
  • Knight (cavaleiro)
  • Knead (amassar, como massa de pão)
  • Knit (tricotar)
  • Know (saber/conhecer)

Em todas elas, a letra “k” no início não é pronunciada; apenas o som do “n” segue em destaque.

Por que mantiveram a escrita com “k”?

A ortografia do inglês é famosa por ter permanecido congelada em muitos aspectos, mesmo com a evolução da pronúncia. Há várias razões para isso:

  1. Influência dos escribas e impressões antigas: Quando a escrita era feita à mão por monges ou copistas, e posteriormente nas primeiras impressões, a grafia se manteve por costume e tradição.
  2. Fatores etimológicos: Manter as letras originais ajuda a mostrar a origem germânica ou nórdica de certas palavras — mesmo que a pronúncia já tenha mudado.
  3. Conservadorismo ortográfico: Diferente de outros idiomas que passaram por reformas ortográficas, o inglês foi menos propenso a atualizar sua escrita de acordo com a fala.

Em outras palavras, a escrita reflete um estágio mais antigo do idioma, enquanto a pronúncia seguiu seu próprio caminho.

Curiosidade: Knight, o cavaleiro “k-tastico”

A palavra “knight” (cavaleiro) vem do inglês antigo “cniht”, que significava algo como “jovem servo” ou “aprendiz”. Com o tempo, o “c” foi embora e ficou “kniht”. E aí mais tarde, o “k” também parou de ser pronunciado, virando só “night” no som (que, por sinal, se parece com “night” = noite, mas tem significado totalmente diferente). Deu pra ver que a escrita inglesa é tipo um museu de letras que já foram faladas em algum momento histórico.

Isso acontece só com o “k”?

Não. O inglês tem outras letras mudas também. Dê uma olhadinha em outros exemplos:

  • “w” em “wrap” (embrulhar) e “write” (escrever).
  • “g” em “gnome” (gnomo) e “sign” (assinar, sinal).
  • “l” em “could”, “would” e “should”.

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